ARTRITE EM PETS
Doenças reumáticas tem tratamento.
Reumatismo não se trata de uma doença. O termo na realidade abrange algumas alterações do sistema locomotor, como lesões nas articulações e coluna vertebral. O problema pode acometer principalmente os animais de pequeno porte.
Por predisposição racial, os animais de pequeno porte tendem a sofrer mais com inflamações nas articulações, principalmente as raças de cachorros com o eixo dos ossos longos torcidos e encurtados, como o corgi, shih-tzu e beagle. A artrite é a inflamação da cartilagem, enquanto a artrose é a degeneração dela, e nunca devemos descartar a possibilidade em pets de pouca idade.
Hoje existem tratamentos que podem facilitar a vida dos pets que sofrem com a condição. No caso da artrose conseguimos retardar a evolução da degeneração da cartilagem com medicações, reduzindo os focos de dor. Além das medicações, atualmente temos também diversas terapias que auxiliam no tratamento, como fisioterapia, acupuntura, natação, entre outras. Aqui no Hospital Quatro Patas você encontra alternativas para cuidar do seu pet com profissionais capacitados e a estrutura necessária para oferecer qualidade de vida e bem estar a eles.
ATIVIDADES PARA ENTRETER SEU PET E SEU FILHO EM CASA
Se você tem um (ou mais) cachorro(s) e têm crianças em casa, sabe que não é fácil pensar em atividades que ambos possam fazer juntos. É por esse motivo que preparamos esse material com atividades que possam envolver seus pequenos e seus pets.
Assim, além de incentivar hábitos saudáveis para eles, você também ensina responsabilidade e pode ter ótimos momentos junto com a família.
ENSINAR UM TRUQUE AO PET
Mostre para a criança como ensinar um novo truque ao pet. Além de livros específicos que explicam alguns comandos, você também encontra diferentes vídeos na internet, principalmente no YouTube.
Assista um vídeo com seus filhos e, juntos, tentem ensinar o cãozinho a fazer o comando. Que tal ensiná-lo a pedir petisco ou quem sabe, encontrar objetos escondidos? Assim, além de educar o pet, você também ensinará a criança uma nova habilidade: paciência.
BRINCAR DE ESCONDE-ESCONDE
Assim como as crianças, os cachorros também adoram brincar de esconde-esconde. Então, junte seu filho com o cãozinho e incentive a brincadeira. Aos poucos, perceberá que eles farão isso sozinhos e será uma alegria!
Para isso, coloque o seu pet em um canto e diga para a criança se esconder, depois é só soltar o pet e deixar ambos se divertindo. Além de animado, esconde-esconde é um ótimo exercício físico.
PRATICAR LEITURA
Para crianças que estão aprendendo a ler, não há melhor ouvinte que o cãozinho. Sendo assim, dê livros coloridos e intuitivos para o pequeno e deixe que leia para o amigo de quatro patas. Assim, a criança brincando com cachorro tem sua imaginação aflorada, além de criar um hábito super saudável e de aproximação com o pet.
DANÇA E MÚSICA
Pets e crianças sempre estão dispostos a diferentes brincadeiras. Para gastar a energia de ambos e oferecer momentos de divertimento e alegria, que tal colocar uma música e convidá-los para dançar? Para isso, escolha uma música bem dançante e mostre como se faz. Você verá que rapidinho eles pegarão o ritmo e se divertirão com a música e a melodia.
ESCONDE-BRINQUEDO
Ensine a criançada a esconder o brinquedo favorito do seu pet para o cãozinho procurar. Você perceberá que, conforme o cãozinho for achando o seu brinquedo, a criança desenvolverá maior habilidade para esconder em locais de grandes dificuldades. Assim, o cachorro para criança traz diferentes vantagens, como, por exemplo, ela se diverte e aprende a observar melhor, além de pensar em ambientes mais difíceis para
esconder o brinquedo.
Gostou das nossas dicas? Comente aqui abaixo. Vamos adorar saber!
Posse responsável: cuidados básicos para manter a saúde e o bem estar dos pets
Vacinação em dia, controle de pulgas e carrapatos e escovação estão entre as responsabilidades dos tutores de cães e gatos
Antes de integrar um pet à rotina da família é preciso ter em mente alguns cuidados básicos para uma adoção responsável. Afinal, cães, gatos, coelhinhos, hamsters, entre outros, são seres vivos dependentes que requerem dedicação. Confira abaixo algumas das dicas para que o seu pet viva uma vida longa e saudável.
Visitas ao veterinário
Assim como nós seres humanos, os nossos pets também precisam de acompanhamento médico pelo menos uma vez ao ano. O médico veterinário é o único profissional capaz de identificar possíveis alterações de saúde no pet e ainda orientar o tutor com relação à prevenção de diversas doenças. Por exemplo: quando e como utilizar vermífugos, quais vacinas o pet deve receber e com qual frequência, e como evitar pulgas e carrapatos, que são parasitas que podem transmitir doenças aos pets.
Castração
Os cães não precisam cruzar ou ter filhotes antes de ser castrados para sentir-se satisfeitos ou completos. Em outras palavras, sua saúde física e mental não será comprometida se eles não tiverem contato sexual ou filhotes. A castração traz ainda uma série de benefícios para os nossos animais, como:
- Em fêmeas, o procedimento diminui o risco de câncer de mama. E quanto mais cedo, melhor: 99% das cadelas castradas antes do primeiro cio não desenvolvem a doença. Já em gatas, a castração reduz as chances de câncer de mama entre 40% a 60%.
- Em machos, a castração reduz a frustração sexual e a necessidade de sair em busca de “namoradas”. Ao mesmo tempo, isso diminui o risco de fugas, atropelamentos e brigas com outros machos.
- As fêmeas não ficam mais vulneráveis a infecções uterinas graves, como a piometra, uma vez que o seu aparelho reprodutor é removido durante o procedimento.
- Já em machos, reduz-se em grande escala os problemas de próstata e evita-se o câncer de testículo, que pode ser fatal.
- As fêmeas não entram mais no cio, poupando os tutores de lidar com o sangramento e com possíveis cães de rua importunando no portão.
- Cães e gatos machos sentem menos necessidade de marcar o seu território com urina.
- Seu pet também pode ficar mais dócil, facilitando a interação e reduzindo situações problemáticas – especialmente entre os que tinham comportamento agressivo antes.
Vacinação em dia
A vacinação é parte fundamental dos cuidados com os animais de estimação, já que evita diversas enfermidades que podem ser fatais. Leptospirose, cinomose, hepatite infecciosa e parvovirose são alguns dos perigosos inimigos. Sem contar a vacinação contra a raiva, que além de obrigatória, é um exemplo claro da importância da prevenção. Neste ano, por exemplo, foram registradas poucas ocorrências de raiva no Brasil e a vacinação tem um papel importante nestes dados. No Portal da Saúde é possível verificar o Mapa da Raiva no Brasil, através de dados levantados pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS). O arquivo está disponível no Portal da Saúde. Clique aqui para acessá-lo).
Vigilância constante
Ao sair para passear, os cães devem estar sob constante vigilância do tutor e fazendo uso de coleiras. Evita-se, assim, que o animal brigue com outros cães ou até coma alimentos jogados no chão e que podem gerar problemas sérios de saúde aos animais.
Proteção contra pulgas, carrapatos e Leishmaniose
Proteção contra pulgas e carrapatos também é extremamente importante, já que estes parasitas podem transmitir doenças aos cães e gatos. Portanto, a prevenção é a melhor estratégia, uma vez que, quando os parasitas se tornam visíveis, a infestação normalmente já está instalada e será de mais difícil controle.
Os cães também devem ser protegidos contra picada de mosquitos. A Leishmaniose Visceral, uma terrível zoonose causada por um protozoário (Leishmania) é transmitida pela picada do mosquito-palha ou birigui. O mosquito pica o cão, que é reservatório da doença, e depois pica a pessoa, efetuando a transmissão de um para o outro. Embora exista tratamento para a Leishmaniose Visceral, a doença não tem cura e pode deixar sequelas nos animais infectados. Além disso, o custo do tratamento é alto e pode durar a vida toda do cão.
Banhos
Devido à convivência tão próxima com seus tutores, os banhos são uma realidade na rotina dos animais de companhia. No entanto deve-se levar em conta que frequência muito alta de banhos pode prejudicar a saúde da pele e trazer problemas ao pet. Com exceção de banhos terapêuticos, indicados pelo médico veterinário para tratamento, uma frequência aceitável é a de intervalos quinzenais.
Cuidado com a proteção dos ouvidos durante o banho também é importante para evitar que a água entre no conduto auditivo e ocasione problemas. O uso de produtos específicos para animais também é indicado, visto que a pele deles não é igual a nossa, tem o pH diferente e portanto pode sofrer irritações com o uso de produtos para seres humanos.
Escovação
A escovação é sempre bem-vinda tanto para cães quanto para gatos, pois ajuda a eliminar os pelos mortos e diminui o acúmulo de pelos no ambiente, já que as trocas de pelagem são mais frequentes nos países tropicais, onde as estações do ano não são bem definidas.
Os gatos, em especial, por terem o hábito de se lamber, tendem a engolir muitos pelos mortos, que podem se misturar a gorduras e alimentos e formar uma massa compacta, a famosa “bola de pelo”, que eventualmente pode ficar parada no estomago ou intestino do bichano e trazer sérios problemas de saúde a ele. Portanto a escovação é bastante benéfica para a espécie.
Alimentação
Deve-se sempre evitar alimentos de seres humanos para cães e gatos, primeiramente porque a utilização de uma ração de boa qualidade e balanceada é suficiente para suprir as necessidades do pet e também porque alguns alimentos como o alho, a cebola ou o chocolate, por exemplo, podem ser tóxicos para cães e gatos.
Outro importante fator é o aumento da incidência de obesidade em cães e gatos. Oferecer dietas não balanceadas e em excesso contribui para o ganho de peso e, consequentemente, para problemas de saúde do pet. Por este motivo recomenda-se adequar a quantidade de ração consumida de acordo com a idade, peso e estado de saúde do animal. O médico-veterinário pode auxiliar os tutores com relação a estas questões nutricionais: qual ração utilizar, quantidade e frequência de consumo.
Companhia, passeios e brincadeiras
Cães e gatos precisam de carinho. Existe o mito de que gatos são individualistas e não sentem falta de atenção, mas isso não procede. Gatos são animais muito carinhosos e também amam a companhia de seus tutores e precisam de interação tanto quanto os cães. Brincar com seus animais, sair para passear e dedicar tempo para ficar ao lado deles é importante para que eles se sintam amados, acolhidos e felizes.
Agende um check-up para o seu pet com a nossa equipe. Vamos adorar receber vocês!
VACINAÇÃO E VERMIFUGAÇÃO EM PETS.
De acordo com as recomendações atuais, cães e gatos devem ser vacinados logo nos primeiros meses. Terminado esse ciclo preventivo inicial, a vacinação deve ser feita anualmente ou a critério do médico veterinário. Dr. Maickel, médico veterinário responsável pelo corpo clínico do nosso Hospital Quatro Patas, nos conta que o ideal é sim realizar o preventivo anualmente e, sempre sob aconselhamento do veterinário que acompanha o seu pet.
A carteira de vacinação completa para cães e gatos deve apresentar os dados de identificação do pet, nome e número de lote da vacina aplicada e data de reforço.
Dr. Maickel destaca a importância da vermifugação, e alerta também para os cuidados com pulgas e carrapatos. A vermifugação deve ser feita com a frequência recomendada pelo veterinário que assiste o seu pet, por isso, o ideal é não dar o vermífugo de acordo com períodos semestrais ou anuais, por exemplo.
Estamos aqui para esclarecer todas as suas dúvidas e oferecer o melhor suporte e acolhimento para pets e seus tutores acompanhantes.
Agende uma consulta preventiva com a gente!
SINAIS DE QUE SEU PET PODE ESTAR DOENTE
1. MUDANÇAS BRUSCAS DE COMPORTAMENTO (APATIA OU INQUIETAÇÃO):
Quando o animal fica agressivo (se ele não é assim frequentemente) é sinal de que algo pode não estar bem. Se ele passou a ameaçar alguém da família com rosnados ou posturas de intimidação, ele pode estar se sentindo nervoso com alguma dor …
Já o cão ou gato que fica apático, sem energia e passa a dormir demais, isso pode significar várias coisas: desde a incidência de uma anemia, dores nas juntas, fraqueza decorrente de alimentação inadequada, até problemas de coração ou artrite
Se o cachorro apenas parece triste, preste atenção se houve fatores recentes que possam ter desencadeado um quadro depressivo: você tem tido tempo para brincar com ele? Sua família tem dado atenção a ele? Há algum animal ou membro novo na família (ele pode estar com ciúmes)?
No caso de cães realmente prostrados, a doença pode ser mais complexa. Se ele isolou-se completamente sem causa aparente, tome as devidas providências para descobrir o motivo.
2. PERDA DE APETITE OU MUITA SEDE
Seu animalzinho fechou a boca para comer? Não tem apetite ou está comendo menos que o normal? Isso pode significar que algo não vai bem com sua saúde.
Da mesma forma, sede excessiva sem uma justificativa conhecida (como exercícios ou clima quente) também não é comum. Leve-o ao veterinário.
3. DESMAIOS, CONVULSÕES, TREMEDEIRA OU PRESSIONAR A CABEÇA NA PAREDE
Problemas neurológicos podem acometer animais de estimação de várias formas. Se seu bichinho está mais lento que o normal, tem tremedeiras ou, até mesmo simples problemas comportamentais, estes sintomas podem ser atribuídos a desordens neurológicas.
Há vários tipos de problemas neurológicos em animaizinhos: alguns são congênitos e outros podem se desenvolver com a idade. Há causas como doenças infecciosas, traumáticas, degenerativas, hereditárias, vasculares e intoxicações. De qualquer forma, o dono deve ficar atento. Veja alguns sinais:
Cegueira (animal se bate em objetos da casa);
Confusão mental e problemas cognitivos (não reconhece o dono rapidamente, fica parado em frente à parede ou objetos, não localiza a comida, água ou chamados);
Falta de equilíbrio (cai com facilidade);
Anda compulsivamente (fica andando em círculos ou sem direção por muito tempo);
Movimenta os olhos na horizontal sem parar;
Apresenta um certo desvio na cabeça (como se estivesse com torcicolo);
Apresenta convulsões (contração de membros ou do corpo todo);
Dificuldades de locomoção (não consegue subir escadas ou levantar-se com as patas traseiras);
Atenção a todos estes sintomas: seu bichinho pode estar sofrendo de uma doença com ou sem cura. O que importa é que, o quanto antes seja identificado o problema, melhor será para ele. Por isso, leve seu amigo a consultas regulares ao veterinário. Principalmente se seu pet tiver idade avançada.
ALERGIA EM PETS. O QUE PODE SER?
Quem tem um bicho em casa sabe que aquela coceira atrás da orelha ou a lambidinha nas patas é hábito corriqueiro. De fato, cães e gatos, assim como humanos, se coçam vez ou outra sem que isso vire um problema, mas, em alguns casos é preciso investigar o que pode estar por trás da coceirinha, pois pode ser um problema dermatológico, como por exemplo alergia a pulgas e carrapatos, carpetes, produtos de limpeza doméstica e até mesmo a algum brinquedinho pet.
Veja alguns dos principais sintomas de alergia em cães e gatos:
Coceira intensa focais ou multifocais, vermelhidão na pele, feridas na pele, queda de pelos, inflamação de ouvido, lambedura excessiva, espirros, vômito, diarreia.
Sintomas gerais que podem ser causados por alergias:
Conheça as principais formas de manifestação para identificar a alergia em cachorro:
– Coceira intensa;
– Vermelhidão na pele;
– Feridas na pele;
– Queda de pelos;
– Lambedura excessiva (nas patas, focinho, dorso e outros);
– Inflamação do ouvido (otite);
– Espirros;
– Vômito;
– Diarreia;
– Dificuldade respiratória em alguns casos.
Causas
A maior parte das alergias em cães se enquadram em um ou mais dos três tipos abaixo:
Dermatite Alérgica à Picada de Ectoparasitos (DAPE)
Causada por pulgas e carrapatos, que são ectoparasitas do cão (se instalam fora do corpo do hospedeiro). A reação alérgica nos cachorros é causada por componentes presentes na saliva da pulga ou do carrapato, que é colocada na pele durante a picada.
Hipersensibilidade Alimentar (HA)
Esse tipo se refere a alergias a fontes de proteínas e carboidratos ingeridos na alimentação. Os alergênicos mais comuns para os cães são a carne bovina, de frango ou de cordeiro, a soja, o milho e o trigo. Esses alimentos estão presentes na maioria das rações comerciais, além dos corantes e conservantes.
Assim, mesmo que o cão nunca tenha apresentado alergia à ração que come, poderá desenvolvê-la depois de um tempo. Oferecer uma alimentação natural pode ser uma alternativa em casos assim.
Dermatite Atópica (Atopia)
É comum encontrar cães que sofrem de Dermatite Atópica devido às inúmeras substâncias presentes no ambiente. As causas da atopia ainda não são esclarecidas, mas sabe-se que os alérgenos podem ser absorvidos, inalados ou ingeridos.
Alguns pets têm uma deficiência na barreira cutânea da pele, causada pela falta de um componente chamado ceramida. Imagine uma casa sendo construída com tijolos, mas sem cimento suficiente entre eles. É mais ou menos isso que acontece com a pele: ela se torna permeável, facilitando a entrada de alérgenos (ácaro, poeira, fungos, bactérias) através dela, o que favorece a alergia em cachorro.
Tratamento e Prevenção
Diagnóstico e tratamento para alergia em cachorro
Um mesmo cachorro pode ter mais de um tipo de alergia, o que irá dificultar ainda mais o diagnóstico. A princípio, o veterinário vai precisar realizar uma avaliação do animal e excluir cada uma das possibilidades, até identificar exatamente a causa da alergia em cachorro: DAPE, HA ou Atopia. Em alguns casos, podem haver associações desses três tipos.
Como prevenir a alergia em cachorro
Como existem muitos causadores da alergia em cachorro, a prevenção depende de identificar o alérgeno e manter o pet longe dele. Os ectoparasitas dos cães (pulgas e carrapatos) podem infestar locais como jardins, a casinha, chão de cimento e madeira, batente de portas e janelas, frestas no piso, rodapés e muitos outros. Por isso é importante manter o animal protegido com produtos específicos e observar seu pelo com frequência para verificar se há parasitas.
No caso da alergia alimentar, não é possível prever se ou quando o cão desenvolverá sensibilidade a determinado alimento. No entanto, alguns são mais comumente alergênicos: carne bovina e de frango, a soja, o milho e o trigo. Se suspeitar que um deles esteja causando a alergia em seu cachorro, tire-os da alimentação com orientação veterinária.
Para os cães atópicos, é recomendável evitar o contato com os agentes alergênicos presentes no ambiente, caso sejam identificados.
Agende uma consulta com um dos nossos veterinários especialistas em dermatologia para que possamos diagnosticar o melhor tratamento para o seu pet.
FÊMEAS TEM TPM E CÓLICA DURANTE O CIO? Por que eu deveria castrar meus pets?
O ciclo estral das fêmeas, como gatas e cadelas, por exemplo, às vezes deixa o tutor cheio de dúvidas. É comum que as pessoas o comparem com o ciclo menstrual das mulheres e achem até que os pets tem TPM. No entanto, não é bem assim que tudo acontece. Tire as suas dúvidas e veja como funciona o cio desses animais.
Afinal, cachorro tem TPM?
Pet no cio tem cólica? Cachorro tem TPM? São muitas as dúvidas que envolvem o cio dos peludos. Para começar a entender, é importante saber que a sigla “TPM” vem de “Tensão Pré-Menstrual”. Ela se caracteriza por sensações e alterações que a mulher sofre por até dez dias antes do início do ciclo menstrual.
Enquanto as mulheres menstruam, as fêmeas não, ou seja, elas não têm ciclo menstrual. Dessa forma, a resposta para a pergunta “cachorras têm TPM?” é não. Pets têm ciclo estral e entram no cio em uma de suas fases.
Pets tem cólica?
Outra confusão comum que as pessoas costumam fazer ao comparar o ciclo menstrual da mulher ao ciclo estral da cadela, é achar que cadelas e gatas no cio sente cólica. No caso da mulher, a cólica é provocada pelas contrações no útero.
Se ela ovulou e não engravidou, o útero elimina o conteúdo produzido para receber o embrião. Isso acontece quando ela não está mais em seu período fértil.
Por outro lado, isso não ocorre com as fêmeas. Elas sangram quando estão perto de entrar na fase mais fértil do ciclo estral. Caso não fiquem prenhes, não terão o sangramento como o da mulher. Cadelas não menstruam. Assim, a resposta para a pergunta sobre se a cadela sente cólica é não.
O que é ciclo estral e quais as suas fases?
O ciclo estral consiste nas mudanças que ocorrem na fêmea até ela chegar a um novo cio. Ele é dividido em quatro fases e, no geral, dura seis meses. No entanto, algumas cadelas só entram no cio uma vez ao ano. Essa variação individual pode acontecer e é perfeitamente normal. As fases são:
Proestro: fase de preparação, com produção de estrógeno. A cadela não está receptiva ao macho;
Estro: é o cio, fase na qual ela aceita o macho e o sangramento já acabou. É nessa etapa que ocorre a ovulação e, caso haja cópula, ela poderá ficar prenhe. É possível perceber alterações de comportamento _algumas cadelinhas tentam fugir e outras ficam mais carinhosas, por exemplo;
Diestro ou metaestro: fim do cio. Quando há cópula, é hora de o embrião ser formado. Nessa fase, é preciso ter uma atenção especial, pois pode ocorrer a pseudociese (a cadela não fica prenhe, mas tem sinais de gestação);
Anestro: as alterações hormonais param, caso a fecundação não tenha acontecido. Essa fase de repouso chega a durar dez meses em alguns animais.
A fêmea vai ficar no cio por muitos dias?
O período no qual o tutor notará algumas alterações na cadela poderá durar em média 15 dias. No entanto, é possível que em alguns animais isso seja mais rápido, enquanto em outros (principalmente no primeiro cio) dure mais tempo.
Se a fêmea entrar no cio ela vai ter filhote?
Se a fêmea no cio estiver acompanhada de um macho, não castrado, e eles copularem, provavelmente, ela vai ficar prenhe e terá filhotes. Por isso, caso o tutor não queira novos peludinhos dentro de casa, precisa separar as fêmeas dos machos durante esses dias.
Além disso, é interessante conversar com o médico-veterinário do pet sobre a possibilidade de castrar o animal. Afinal, apesar da afirmação “cachorro tem TPM” ser falsa, as cachorrinhas passam por várias mudanças de comportamento durante o cio que podem ser evitadas com a castração.
Isso sem contar que atraem os machinhos e, se o tutor não for muito atento, poderá acontecer uma gestação não programada. Viu como a castração pode ser interessante? Saiba mais sobre o procedimento e seus benefícios!
CÂNCER DE PELE EM ANIMAIS
Pets como: cachorros e gatos podem ter câncer de pele. Fique alerta e saiba como prevenir.
Algumas doenças causam preocupação nos tutores, seja pela gravidade ou pelas possíveis complicações envolvidas. É o caso de câncer de pele em cachorro, uma enfermidade que muitos peludos enfrentam.
Apesar de, em um primeiro momento, ser um tanto amedrontadora, essa doença possui tratamento e boas taxas de recuperação. Para saber mais sobre o assunto, continue lendo. Preparamos um guia com tudo o que você precisa saber sobre câncer de pele em cães.
O QUE É O CÂNCER?
Também chamado de neoplasia, o câncer é um tumor maligno que coloca em risco a saúde do pet. Os tumores ocorrem quando há crescimento anormal de células, que se multiplicam de forma descontrolada graças a anomalias em sua divisão.
Eles podem ser definidos como benignos e malignos a partir de certas características, como sua capacidade de infectar outras células. Independentemente de sua classificação, o tumor sempre deve ser investigado por um veterinário. O especialista poderá realizar exames e realizar o tratamento adequado.
CÂNCER DE PELE EM CACHORRO: UM DOS TIPOS MAIS COMUNS
Cachorro com câncer de pele está entre as neoplasias mais comuns nas clínicas veterinárias e isso acontece pelo fato de a pele ser o maior órgão do corpo, além de ter diversos tipos de células suscetíveis ao desenvolvimento de tumores”, comenta a especialista.
Porém, o fato de ser um problema comum não torna o câncer de pele em cachorro menos preocupante. Ao notar qualquer sinal que indique que seu peludo possa estar doente, procure ajuda de um profissional.
TIPOS DE CÂNCER DE PELE EM CACHORRO
Apesar de frequentemente falarmos em câncer de pele de cachorro como uma enfermidade única, o termo, na verdade, corresponde a uma grande variedade de enfermidades.
Há diversos tipos de tumores de pele. Eles podem ter origem nas mais diferentes células, apresentando características bem particulares e os principais são:
- Melanoma;
- Mastocitoma;
- Lipoma;
- Adenoma perianal;
- Carcinoma de células escamosas;
- Tricoblastoma,
- Histiocitoma.
O que difere cada um dos tipos de câncer de pele acima é a célula atingida. Esse fator influencia a enfermidade, que pode ter características distintas.
CAUSAS DO PROBLEMA
Em humanos, o câncer de pele é muito associado à exposição excessiva ao sol. Porém, para nossos amigos de quatro patas, o quadro é um tanto diferente. A Dra. Heloísa comenta que, no caso dos cães, o principal motivo é genético.
“A pele possui alta regeneração, se renovando com frequência. Isso pode predispor ao surgimento de células anormais, e daí os tumores”, comenta. Entretanto, a especialista lembra que a exposição ao sol também é um perigo para os peludos. É necessário estar atento aos passeios em dias ensolarados, especialmente para pets de cor clara, brancos ou albinos.
SINTOMAS DE CÂNCER DE PELE EM CACHORRO
Assim como outros tipos de enfermidade, o câncer possui um tratamento mais efetivo quando é tratado ainda no início. Por isso, o tutor deve ficar atento à saúde do seu peludo, percebendo possíveis sintomas de câncer em cachorro. De acordo com a Dra. Heloísa, os principais sintomas são:
- Nódulos;
- Mudança na cor da pele;
- Alterações no aspecto da pele;
- Sangramentos;
- Secreções,
- Feridas que demoram para cicatrizar.
A especialista lembra, no entanto, que cada tipo de tumor terá um comportamento diferente. Por isso, o mais importante é estar atento à saúde do seu amigo e realizar consultas regulares com um veterinário de sua confiança.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
O diagnóstico para cachorro com câncer de pele envolve diferentes etapas, que irão compreender a origem do problema e a célula afetada. Em um primeiro momento, é realizado um exame clínico, levando em consideração sinais visíveis, idade, histórico e raça do pet.
Outro ponto importante é a biópsia e o exame histopatológico. Esses testes irão analisar as células e, assim, o veterinário poderá classificar o tumor. O tratamento, na maioria das vezes, é realizado através de cirurgia, removendo a pele na área afetada.
Em alguns casos, pode ser necessário quimioterapia ou radioterapia, dependendo das características da doença. Por sorte, câncer de pele em cachorro tem cura e possui boas taxas de recuperação, especialmente caso seja tratado ainda no início.
COMO PREVENIR A DOENÇA
Apesar de, geralmente, não apresentar grandes complicações, o câncer de pele em cachorros é considerado um problema sério. Por isso, o mais indicado é prevenir a doença.
Não devemos sair com nossos pets em horários de muita incidência de sol, como das 10h às 16. Em alguns casos, especialmente para os peludos que vivem no quintal, é recomendado o uso de protetor solar para pets.
Porém, o mais importante é realizar visitas regulares ao veterinário. O especialista poderá notar qualquer alteração e realizar exames regulares, estando sempre de olho na saúde do amigo de Quatro Patas!
Catarata em animais: Sintomas e quando procurar ajuda.
Sabe quando um cãozinho parece ter uma película esbranquiçada nos olhos? Isso pode ser um indício da catarata em cachorro.
Uma das causas mais comuns de cegueira, a catarata é a opacificação da lente dos olhos, chamada de cristalino. Com diferentes causas, a doença impede que a luz chegue à retina, prejudicando a visão do animal.
Principais causas da catarata em cachorro
Segundo a especialista, uma das explicações é que os pets estão vivendo por mais tempo. Portanto, é normal que venham a apresentar problemas típicos de idosos, como a catarata canina.
Entretanto, é importante ressaltar que as causas da doença são muito diversificadas. Hoje, sabe-se que grande parte das cataratas pode ter caráter hereditário.
Catarata e diabetes em cães
Além da genética, a catarata em cães também pode estar associada a outros fatores. Deficiências nutricionais, traumas causados na região ocular e diabetes mellitus são alguns exemplos.
“Cachorros diabéticos com a doença mal controlada têm um risco maior de desenvolvimento rápido da catarata”, diz a veterinária. “Já nos casos em que há um bom controle, com flutuações mínimas da glicemia, as chances de formação da catarata a longo prazo ficam reduzidas”, completa.
Conheça os sintomas da catarata em cachorro
A catarata pode ser uni ou bilateral. Ou seja, ela está presente em somente um olho ou nos dois.
Além disso, entre os principais sintomas que indicam um cachorro com catarata estão:
- Olhos lacrimejando e com aumento de secreção;
- Formação de círculos azuis na região dos olhos;
- Olhos opacos e esbranquiçados,
- Aumento da sensibilidade à luz.
É comum que os tutores procurem o Hospital Veterinário após verificarem uma mudança de comportamento do pet, que pode ter a visão e a qualidade de vida diminuídas.
Nesse sentido, além da preferência por lugares mais escuros, o pet também pode passar a esbarrar nos móveis da casa. Além disso, pode ter dificuldade em localizar os brinquedos lançados para ele.
Diagnóstico e tratamento da catarata canina
O veterinário especializado em oftalmologia é o profissional mais indicado para fazer o diagnóstico da catarata em cachorro.
Por meio de exames e com a ajuda de equipamentos específicos, ele consegue diagnosticar o tipo, a localização e como a doença está interferindo na visão canina.
Portanto, vale ressaltar que a catarata em cachorro tem cura. Uma vez identificada a doença, o tratamento é quase sempre cirúrgico, com retorno da visão em até 80% dos casos.
Antigamente, os riscos associados à cirurgia de catarata em cachorro, as técnicas pouco desenvolvidas e o alto custo faziam com que os procedimentos fossem menos comuns. Porém, hoje, o cenário é diferente.
Percebeu algum sintoma diferente no seu amigo de quatro patas? Agende uma consulta com um de nossos veterinários para que possamos cuidar dele com todo carinho e profissionalismo que só a nossa equipe tem.
SEU CÃOZINHO ENGASGA OU TOSSE “DO NADA”? Pode ser colapso de traqueia!
A traqueia é um órgão fundamental do sistema respiratório do seu cão. Ela fica no pescoço e leva o ar até os pulmões. Todo oxigênio que o seu animal respira passa por ela. No entanto, uma deformação desse órgão pode impedir a passagem do ar. Por isso, o colapso de traqueia é tão grave, e precisa ser corrigido. A colocação de próteses pode ser a solução.
AS CAUSAS DO COLAPSO DE TRAQUEIA
Na grande maioria das vezes, o colapso de traqueia é causado por fatores genéticos. Alguns cães tendem a sofrer deformação dos anéis de cartilagem que compõem a traqueia, fazendo com que parte dela fique estreita, impedindo a passagem do ar.
Em algumas raças, especialmente as de menor porte – como Lulu da Pomerânia, Maltês, Yorkshire e Poodle – os anéis da traqueia são mais moles. O processo de envelhecimento e as variações de pressão que atingem o pescoço do animal aceleram a deformação e achatam os anéis da traqueia, que entra em colapso.
PRINCIPAIS SINTOMAS
Os principais sintomas do colapso de traqueia são a tosse e a dificuldade para respirar, especialmente em momentos de excitação, como quando o dono chega em casa, ou durante passeios, brigas e brincadeiras. Alguns animais podem chegar a desmaiar e apresentar mucosas de cor azulada. Os sintomas mais comuns são:
- Tosse curta, rouca, seca e alta – semelhante ao grasnar de um ganso.
- Dificuldade para respirar;
- Cianose (mucosas azuladas).
- Sonos com roncos altos;
- Desmaios.
Atenção: Se o seu animal apresenta algum desses sintomas, ele deve ser encaminhado para um veterinário clínico, para a realização de exames. Como o estreitamento de traqueia é dinâmico na quase totalidade dos casos, a radiografia muitas vezes pode não mostrá-lo no momento em que ele ocorre (indicando um falso negativo). Justamente por ser dinâmico, os exames mais acurados para diagnóstico do colapso de traqueia são a Fluoroscopia ou a Broncoscopia.
Vale lembrar que a doença geralmente começa aos poucos, com uma tosse leve, que pode ser confundida com algum outro problema. A tosse, inclusive, é um dos sintomas de problemas cardiológicos. O ganho de peso pode causar uma piora importante no quadro. A recomendação, portanto, é que o animal mantenha o peso dentro da normalidade, para evitar o agravamento dessa condição.
TRATAMENTOS PARA O COLAPSO DE TRAQUEIA
O colapso de traqueia é uma doença progressiva e crônica. Nos estágios iniciais, o veterinário pode recomendar o uso de medicamentos para facilitar a respiração. Em alguns casos, nos estágios mais graves, ela pode ser corrigida com uma cirurgia para a colocação de uma prótese.
Um dos modelos de prótese existentes para o tratamento do colapso de traqueia é constituído por titânio e tem formato espiral. Na cirurgia, esta prótese é colocada como suporte à traqueia no local do problema, fornecendo sustentação. Assim, a passagem do ar é restabelecida.
O procedimento dura cerca de uma hora e tem complexidade baixa. Os maiores cuidados devem ser com os nervos que circundam a traqueia e com as artérias carótidas, que passam lateralmente a ela. Por isso, contar com profissionais capacitados tanto na técnica cirúrgica quanto na indicação desta alternativa de tratamento – que não se aplica a todos os casos – é fundamental. Além disso, exames de sangue e cardiológicos são necessários.
DIAGNÓSTICO PRECOCE
É importante lembrar que nem todos os animais com colapso de traqueia podem ser operados. Muitas vezes, o problema acontece em uma região que impossibilita a cirurgia – ou tem grandes chances de se repetir em outro ponto do órgão. Nesses casos, a melhor forma de combater o problema é com o controle de peso do animal.
O colapso de traqueia é mais um exemplo da importância do check-up periódico. Quanto antes o problema for identificado, maiores as chances de combatê-lo. Quando um animal jovem apresenta o problema e não é tratado, a tendência é que o problema atinja grande extensão da traqueia.
O pós-operatório exige cuidados, especialmente por se tratar do pescoço do animal. O recomendado é que o Pet seja internado por alguns dias no pós-operatório. Em 15 dias ele deve voltar a vida normal.
A traqueia é um órgão fundamental do sistema respiratório do seu cão. Ela fica no pescoço e leva o ar até os pulmões. Todo oxigênio que o seu animal respira passa por ela. No entanto, uma deformação desse órgão pode impedir a passagem do ar. Por isso, o colapso de traqueia é tão grave, e precisa ser corrigido. A colocação de próteses pode ser a solução.